segunda-feira, 27 de julho de 2009

Da Inutilidade das "Exclusividades" no Mundo Digital

Deu no G1: Hacker de 19 anos desbloqueia o novo iPhone 3G S da Apple
Jovem anuncia quebra duas semanas após lançamento do smartphone.
George Hotz já havia sido primeiro a quebrar código do iPhone em 2007


Ou seja, com toda a tecnologia do mundo, a Apple não conseguiu deixar fechado o novíssimo iPhone 3GS, apenas duas semanas depois de seu lançamento nos Estados Unidos. Repete-se a cena do iPhone original e do 3G. Só que esse do 3GS levou menos tempo. E o menino agora tem 19 anos, em vez dos 17 anos dos tempos do iPhone original.

O aparato para burlar essas restrições visando -no caso- privilegiar acordos comerciais com uma ou várias operadoras é modesto: um computador com acesso à internet, uma bancadinha com alguns aparelhos eletrônicos para ler e gravar chips e um pouco de disposição.

Vale, no caso, mais os 15 minutos de fama do jovem Hotz e sua satisfação de ter quebrado a segurança da poderosa Apple do que eventuais retornos financeiros. Afinal, o iPhone desbloqueado não vai ter vantagens nem subsídios com outras operadoras. logo não é um 'deal' interessante para o usuário. Este vai se motivar para mostrar que pode também independer de amarras.

Mas o modelo proprietário da Apple segue vitorioso. Por exemplo, aqui nas nossas bandas, é proibido comprar músicas e vídeos no iTunes, salvo se você tiver uma conta e um endereço postal nos países que são escolhidos pela empresa como 'sérios'.

Mas o moço já deve ter seu futuro assegurado, se quiser. Provavelmente ele está sendo assediado pela própria Apple ou por concorrentes para trabalhar em troca de um polpudo salário e, quem sabe, até o caro custeio de uma universidade de primeira linha.

É assim que a tecnologia digital também avança. Através de hackers como George Hotz.

Abaixo as PPS!!!

Existe uma praga que assola a todos nós, que são as apresentações em PowerPoint, que junto vêm com o apresentador que dispensa o uso do programa e, por terem a extensão .pps são chamadas gerericamente de PPS.

Sem confundir com o partido político de mesma sigla, as PPS (aresentações) na internet são hoje uma praga aparentemente incontrolável. Embora existam muitas que são lindas e bem montadas, ainda por cima com bom conteúdo, muitos internautas, ao receberem as PPS em suas caixas de correio já as encaminham direto para seus grupos de discussão e para seus contatos de e-mail.

Tem um cara que me manda umas 30 PPS por dia! Isso mesmo, POR DIA... Se eu fosse ver todas, gastaria boa parte do meu tempo com inutilidades, e estaria lotando minha caxa de correio.

O que eu faço é colocar essa gente com PPS-mania na minha lista de spam, se não os conheço. Caso sejam pessoas de meu relacionamento no mundo real, mando uma mensagem educativa e educada.

Lembrando que uma PPS que se preze nunca tem menos de 1MB, então só esse cara que me persegue (e a todos os de sua lista), ele manda por dia um mínimo de 30MB. Isso, somado aos milhões de pessoas como ele (sim, é um marmanjo...), aí deve ter alguns pontos percentuais de tráfego inútil de dados na internet.

Como a rede é livre, não é tarefa trivial eliminar essa praga. Mas, numa dessas, quem sabe podemos começar um movimento ”ABAIXO AS PPS!!!”, que, no caso, não tem nada a ver com o partido político PPS.

Se começarmos a bloquear essas apresentações inúteis que recebemos, numa dessas, voltamos a acreditar que o correio eletrônico é uma ferramenta viável. Eu ando meio cético...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Você usa Utensílios Duros ou Utensílios Moles?

O Governador do Paraná sancionou uma lei que obriga a tradução de todos os termos estrangeiros para português claro, nas peças de publicidade que sejam veiculadas no Estado.

Como blogueiro de tecnologia, fico imaginando a dificuldade de impor essa lei, diante de tantos termos consagrados (o menor dos problemas), da força de determinadas palavras no dia-a-dia (em especial na área de tecnologia) e, mais do que tudo, como impor uma lei local em cima de publicidade global da internet.

Acho que a lei não pega, não sem antes incomodar algumas agências e alguns comerciantes. Mas, enquanto ela está fresquinha em vigor, permito-me sugerir algumas equivalências de termos em português para as palavras que usamos mais frequentemente no ramo:

Hardware, por exemplo, pode virar Utensílio Duro; Software, em contrapartida, seria um Utensílio Mole; Mouse, por óbvio, fica sendo Camundongo, Rato; Internet vira uma sigla como Rede Entre Muitos Computadores (REMC); o popular Windows já deveria ter virado Janelas há anos; o Touchscreen de seu Smartphone passa a ser a Tela de toque de seu Telefone Esperto...

E por aí vai.

E cuidem para não comprar nada, absolutamente nada, em uma sale com 70% off, pois você pode estar sendo conivente com uma infração à lei.

Devemos ter muitos outros termos tecnológicos que mereçam tradução para ficarem enquadrados na lei.

Aguardo sugestões!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cloud Computing: Nuvens de tempestade sobre o mundo dos computadores

A aparente calmaria do mercado de computadores, sem grandes lançamentos e novidades, a pouca excitação em torno da chegada do Windows 7, é, no meu entender, o prenúncio da chegada para valer da computação em nuvem (cloud computing), onde o sistema operacional pesado, os aplicativos e até mesmo os arquivos saem do computador pessoal e vão para servidores remotos, no conceito de "nuvem".

Mais do que uma tendência da moda, o modelo de cloud computing mostra a exaustão do modelo de manter milhões (na verdade, bilhões) de computadores com sistemas operacionais que precisam guardar compatibilidade entre si, aplicativos que precisam ser compatíveis com versões anteriores e todo o acervo do conhecimento do indivíduo armazenado digitalmente, raramente de forma organizada.

A Microsoft, a Apple e até mesmo o Google, como os conhecemos hoje, passarão por uma profunda transformação nos próximos anos. Mas somos nós, usuários, que teremos que nos acostumar com o novo modelo, queiramos ou não.

Vejamos o caso do Windows: a Microsoft reconhece os problemas de seu carro-chefe, o Vista, pesado demais, lento demais, com problemas demais. Tanto assim que antecipou o lançamento de seu sucessor, o Windows 7, para setembro agora, prometendo um sistema operacional mais leve, mais rápido, mais confiável. Ao mesmo tempo, deu sobrevida ao vetusto Xp, hoje dominando 95% do mercado emergente dos netbooks.

Erro de avaliação do Vista? Nada disso... Ocorre que o sucesso do Windows, hoje em mais de 90% dos computadores pessoais, obriga a Microsoft a ficar com um olho no retrovisor, para manter o legado de aplicativos e arquivos gerados em versões anteriores, seja no mundo corporativo, seja no mundo doméstico.

A Apple, rejuvenescida com os fenômenos iPod/iPhone, e com os surpreendentes designs dos novos Macintosh, fornece um sistema operacional robusto, rápido e muito esperto, o OS X Leopard, mas que também trava, e é totalmente proprietário, mantendo essa linha em um nicho de mercado, um belo nicho, o que mais margens dá a indústria.

O mundo do software livre, com todos os descendentes do Linux, oferece distribuições de sistemas operacionais super estáveis, muito parecidos com o Windows e o Leopard, no seu visual e na sua ergonomia, mas, mesmo assim, não decola em vendas.

Na verdade, o que vem atravancando o crescimento explosivo do mercado de computadores é exatamente o combo hardware/sistema operacional/programas aplicativos/arquivos, como o conhecemos hoje, onde tudo, ou quase, reside no computador.

Manter esse formidável acervo, hoje medido em terabits para um usuário normal não é tarefa simples, e o peso da idade desse modelo parece evidente, ao menos agora que há a opção da "nuvem", tornada possível com a internet de banda larga e os serviços oferecidos pelo mercado.

Para quem usa o MobileMe, da Apple, com todas as suas limitações, já se dá conta dessa facilidade, ao poder compartilhar em tempo real de dados entre dispositivos como um PC, um Mac, um iPhone e um iPod. E tudo isso a um custo que começa a ser razoável, especialmente se levarmos em conta aquilo que fica armazenado e protegido na nuvem.

À medida em que a disponibilidade de banda [cada vez mais] larga se acentua, mais o modelo antigo de armazenagem local perde o sentido, salvo talvez como cópia de segurança, ou para eventuais trabalhos off-line, mas sempre com a possibilidade de sincronia total entre os dispositivos.

Esse é outro motor da inevitável mudança de paradigma: hoje em dia, é muito comum o indivíduo tem mais de um dispositivo digital para acessar os mesmos dados e aplicações. Manter a compatibilidade entre os dados disponíveis em diversos aparelhos é uma das tarefas que a computação em nuvem pode ajudar a resolver.

E isso significa o fim da Microsoft, da Apple, do Google? Ao contrário, pode ser uma oportunidade. O Google já anuncia a disponibilização de seu sistema operacional, o Chrome OS, já voltado à computação em nuvem, e com todos os aplicativos normalmente usados por 99% dos mortais devidamente depurados por alguns anos de uso.

O que acontece é que essas e as demais empresas terão que se adaptar à nova realidade. O exemplo da Apple que se reinventou com seus dispositivos portáteis e com o iTunes é marcante. Ela própria vai ter de dar novas guinadas, sem falar na Microsoft, a maior do segmento de software e a mais dificil de mudar, por conta de sua carteira de sucesso, e o mais novato Google, fenômeno de uma década de existência.

Pode ser que os próximos anos tragam à tona novas empresas com novos conceitos, nascidas sem legados de sucesso, mas capazes de crescer para ocupar novos e inéditos espaços.

No passado, era impossível falar de TI sem falar da IBM. Ela, quase centenária, está lá quietinha, do topo de seu ranking de maior empresa de TI do mundo, sempre se reinventando. É possível que o mesmo aconteça com as outras gigantes do setor. O tempo dirá...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Que saudades da Telebrás!

Agora em julho, completamos 12 anos de privatização do Sistema Telebrás. Que saudades dos tempos do monopólio... sigam-me e verão que tenho razão.

Em 1997, eu já tinha um celular -analógico, é verdade- que podia ligar para todo mundo e pouca gente me ligava, pois era muito caro;

No dia 27 de julho, antevéspera do leilão, minha empresa recebeu uma carta da Telepar, quase um ano depois de nossa solicitação, informando que não iriam atender a nosso pedido de instalação de um serviço DDR (Discagem Direta a Ramal), pois nós não tínhamos tráfego suficiente, ou seja, a nossa demanda potencial e a vontade de facilitar a comunicação com os clientes não eram importantes, embora nos dispuséssemos a pagar pelos serviços;

Quando ligamos nosso primeiro fax, para ganhar agilidade e fugir dos absurdos custos do telex, recebemos uma visita de um fiscal da operadora para nos intimar a desligá-lo, pois estávamos gerando ruído na linha, uma vez que o aparelho não fora comprado à empresa, a um custo oito vezes maior;

Mas, encanto dos encantos, eu era um feliz capitalista e não sabia! Achei um recibo de aluguel de uma linha telefônica que eu havia adquirido e que me rendia, em julho de 1995, R$ 115,00 por mês! Isso quando nossa moeda valia cerca de US$ 1,15, ou seja, algo como US$ 132 por mês, 4,4% sobre o valor de mercado da linha, US$ 3.000. Não sei qual a operação que dava esse retorno garantido sobre o investimento...

Essa avaliação é que me deu um "banzo" danado... Quando tudo era controlado por um monopólio, eu tinha quem me dissesse o que eu precisava ou não, o que eu podia ou não, e, sobretudo, me propiciava um baita lucro sobre uns caraminguás que eu resolvi investir.

Aí veio a privatização, com esse monte de linhas e serviços no mercado, que eu vivo elogiando nas minhas postagens aqui no blog e nos meus comentários na rádio, sobre as 80 linhas por 100 habitantes, a internet de banda larga, todo mundo plugado... Besteira! Bom mesmo era no tempo da Telebrás!

Os demais não eram infelizes porque não sabiam, inclusive meus inquilinos de linhas, pois eles imploravam para alugar os telefones e ficavam agradecidos.

Achei um ivestimento mais rentável: Melhor que o meu, só quem tinha em carteira as "blue-chips", linhas da Telesp na Faria Lima, que valiam US$ 10.000 e davam um retorno de 6% ao mês! AO MÊS!!!

(Bem, assim também era demais... Esses caras eram tubarões).

Regras da internet para as eleições 2010: não vão pegar


A Câmara dos Deputados acaba de aprovar novas regras para as eleições 2010, que, se de um lado facilitam a vida de quem quer participar da campanha via internet, aí incluidas as doações, de outro pretende legislar sobre o impossível, ao pretender estabelecer para a rede as mesmas regras existentes para a mídia tradicional.


Querer obrigar sites, portais e blogs a dar tempos e espaços iguais a todos os candidatos para um mesmo cargo é impossível, inviável. Começa aí a desmoralização de uma lei que pretende ser democrática, transparente e moralizadora. Parece que os nossos deputados seuqur se deram ao trabalho de analisar o que ocorreu nas eleições norteamericanas de 2008, ou mesmo com a jovem Manuela D'Ávila se elegeu deputada federal em 2006, pelo Rio Grande do Sul, com forte ênfase de campanha no Orkut.

Em tempos de Twitter, eles não se lembram do ícone da democracia, o Speaker's Corner do Hyde Parke de Londres, visto na imagem desse post. Ali, basta um caixote (aliás já disponível) e sua disposição de falar ao público, que pode ou não prestar atenção.

Ora, a internet é profundamente anárquica, muito mais do que o Speaker's Corner. Essa parte restritiva que os deputados pretendem criar, em nome da igualdade da disputa, não vai dar certo.

Resta saber se o Senado -ah, o Senado!- vai se dispor a modoficar o que foi aprovado na Câmara. Lembrando que a lei precisa estar aprovada e sancionada até final de setembro para valer para 2010, e que se for modificada no Senado precisa voltar à Câmara, então das duas uma: ou fica tudo como é hoje ou cria-se uma lei que não vai pegar, perdendo-se uma oportunidade de ouro de estimular o uso da internet para fortalecer a democracia.

Qual a sua previsão do que vai acontecer?

GPS no Carro: Chegou a hora?

Com preços atraentes, sejam comprados no mercado local, sejam importados, os dispositivos localizadores GPS, com múltiplas funções e mapas das maiorias das cidades brasileiras já surge na lista de desejos de muitos motoristas. Se você está pensando em comprar um, veja as alternativas antes de sacar seu cartão de crédito.

Antes de mais nada, alguns cuidados com a legislação e com os guardas de trânsito. No Brasil, a lei e as resoluções do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito - criam algumas restrições quannto ao tipo de aparelho e sua localização no painel do carro. A interpretação ao pé da letra das regras até impediria o uso desses aparelhos, mas você deve levar em conta, no mínimo, uma funcionalidade indispensável: o "modo de segurança", que permite que, enquanto o veículo está em movimento, a rota seja "falada" pelo aparelho e tela não mostra o mapa e exibe apenas setas de direção do caminho a seguir a seguir.

O ideal é montar o aparelho no console central, sem atrapalhar a visão para o tráfego nem obrigar ao desvio do olho para baixo ou para o lado de modo a distrair o motorista, isso muito mais por conta da segurança sua e dos seus companheiros de congestionamento.

Entendido isso, verifique antes de fechar negócio e instalar se esse equipamento não vai invalidar a garantia que seu carro possa ter, pois muitas vezes a montadora impõe restrições a acessórios que impliquem em alterações ou adições da fiação elétrica.

Verifique também se os mapas têm atualização adequada, em especial com relação a mão das vias, acessos a rodovias e outras funções muito procuradas, como a localização dos radares, popularmente conhecidos como "pardais". Se você é daqueles que fica dentro dos limites de velocidade apenas na proximidad dos pardais, lembre-se de que não é possível acionar o fabricante do GPS por uma informação errada, pois, afinal, você estando em excesso de velocidade, pouco importa se existe pardal ou não.

Algumas seguradoras oferecem um subsídio na compra desses dispositivos, especialmente se ele tiver a funcionalidade de localização remota, através de uma central de segurança, que pode avisar a polícia em caso de furto, roubo ou sequestro.

Os portais das principais publicações especializadas em automóveis mantêm dados atualizados sobre lançamentos e funcionalidades comparativas. Isso ajuda, mas não chega para decidir, em especial se você mora fora da cidade de São Paulo, base de 95v em cada 100 testes para conferir as rotas.

Enfim, o GPS é mais um companheiro para ajudar você a se localizar e tornar sua rotina de motorista um pouco mais segura. Falando em segurança, uma dica final: evite os aparelhos importados diretamente, seja trazido por você ou através de seu amigo paraguaio. Embora mais baratos, você não vai ter garantia local e nem sempre vai ter atualização dos mapas. Afinal, você não está comprando um aparelho GPS, e sim o serviço que vem junto com ele.

sábado, 11 de julho de 2009

Telefone Fixo – Atravancador do “Pogréssio”

O telefone fixo, outrora símbolo de status e poder, e de grande valor de mercado, hoje pode ser um enorme atravancador de “Pogréssio”, como diriam os Demônios da Garoa, conjunto musical do tempo em que uma linha telefônica era uma raridade.

Não desmerecendo a infraestrutura que as operadoras de telefonia disponibilizam para a telefonia fixa, nem tampouco zerando sua importância, visto que, para certos usos que implicam em falar com um “lugar” e não com uma “pessoa”, como agendar uma consulta médica, reservar lugar em um restaurante...

Mas, para o executivo ou empresário de 2009, o telefone fixo virou um trambolho. Essa pessoa já perde boa parte e seu tempo no trânsito das grandes cidades, nas salas de espera de aeroportos e de clientes, enfim, ter um número de telefone fixo só para que a secretária (eletrônica ou não) anote recados e diga que o chefe não está é um fator de queda de produtividade, e não pode nem deve permanecer assim.

Uma pesquisa de mercado realizada há cerca de uma década entre consumidores de serviços de telefonia nos Estados Unidos e na China revelou um dado interessante: na China, então emergente no uso em massa da telefonia, a percepção do telefone era majoritariamente como um objeto de uso pessoal, enquanto que nos Estados Unidos o mesmo aparelho era percebido como um utensílio doméstico, resquício dos tempos do monopólio da AT&T.

Com as modernas tecnologias, em tempos de telefonia celular, de internet e de WiFi, coisas como áudio e vídeo conferência passaram a ser coisas corriqueiras, e achar uma pessoa é tão simples como teclar um nome da agenda para iniciar o contato.

As rotinas de falar de e para o escritório logicamente perdem a relevância, mas, na prática, elas ainda persistem, à custa de perda de produtividade e aumento de irritabilidade.

Assumindo que um executivo típico perca duas horas/dia em locomoção urbana, isso significa que a cada quatro dias de trabalho, um é dedicado a deslocamentos e esperas. Tudo bem que, na medida do possível e às vezes mais do que o desejável, recorre-se ao celular e à internet.

O ponto a fazer é que uma simples revisão de rotinas, usando os produtos e serviços que a tecnologia digital disponibiliza, pode permitir um aumento nada desprezível de produtividade e qualidade de vida.

Uma delas passa por descartar de vez o telefone fixo dos negócios. Um bom smartphone com acesso WiFi vai mais do que resolver boa parte dos problemas de comunicação de forma mais eficaz e com redução de custos.

Aliás, telefone fixo era bom no tempo dos ” Demônios”. Bom para quem tinha e alugava a 3% ao mês, em dólar...