domingo, 26 de abril de 2009

O Twitter é tudo isso que falam?

Eu acho que o Twitter é a onda do momento nas redes sociais. Não é simplesmente o que os americanos chamam de "fad", ou "moda". Mas, certamente é um elo da evolução tanto das redes sociais como da internet, como um todo.


Provocando: daqui a dois ou três anos, o Twitter já terá sido digerido por um gigante do setor (hoje falam do Google, mas pode ser outro, vide a compra da Sun pela Oracle, contra todas as apostas que se dividiam entre a IBM e a Microsoft), estará pasteurizado e surgirão novidades. Essa é a essência do roadmap da internet.

Quando algo como o Twitter decola como ocorre hoje, todo mundo vai de roldão -é o tal "efeito manada"- e buscor replicar sucessos pontuais, como é o duvidoso caso do Marcelo Tas aqui e do bem sucedido modelo do Barack Obama lá.

Dá para prever que, em 2010, as campanhas políticas estarão twittando de tudo que é jeito, mas pouca gente vai chegar lá por causa do Twitter. Vide exemplo em 2006 da Manuela, lá no Rio Grande do Sul, que se elegeu deputada federal pelo PCdoB com uma inteligente campanha usando o orkut e outras redes menos cotadas então.

O que se pode imaginar é que, camando mais atenção, como agora, o Twitter vai gerar a fama de 15 minutos de muita gente; alguns vão saber tirar proveito disso em várias áreas.

Resta saber se a essência do conceito do micro-blogging (atenção filólogos, a grafia está correta??) está captada e, mais do que tudo, se os usuários do Twitter vão evitar cair em tentação com os scripts destinados a forjar audiência e chamar a atenção de poucos até serem rapidamente desmascarados...

Mas a coisa é um fenômeno... Vamos lá, estou no Twitter como GuyManuel e vocês também podem me achar por lá.

4 comentários:

  1. Sendo o Twitter um sistema de implementação nada complexo para o Google ou outro grande fabricante de software, por que alguém gastaria milhões de dólares para comprá-lo, ao invés de implementar algo semelhante ?

    ps: Escapou um "tweeter" no seu texto...

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  2. Antes de mais nada, obrigado pela correção da grafia... Já corrigida! Ocorre que o termo "Twitter" me incomoda um pouco, pois "Twit" tem uma conotação em gíria na Inglaterra não muito honrosa para todos nós Twitters... veja:

    TWIT: A British slang word for an insignificant, foolish or annoying person

    Supondo que não sejamos nada disso, vamos ao seu argumento: com certeza, seria mais barato implementar um concorrente do Twitter e até melhor e colocá-lo no mercado. IBM, Google e Microsoft podem fazer isso com um pé nas costas...

    Mas o que está em jogo não é a aplicação ou o código. É a marca, a base de usuários, que valem muito.

    Exemplos como esses abundam. O mais próximo seria o Skype, comprado pelo eBay por US$ 6bi há alguns anos, que trouxe uma bela base de clientes, mas que só agora dá lucro, e o eBay pensa em vendê-lo.

    Mas não é despropositado se alguém resolver escrever um bom código, criar uma rede de divulgação, e lançar, digamos, o "Tweeter" para concorrer com o "Twitter". A Time Warner, que detém os direitos do Tweety (Piu-Piu, aqui no Brasil), poderia bem lançá-lo e, no lugar da baleia, colocar o Frajola (Sylvester)...

    Será que daria certo?

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  3. A sua empresa Sigma não tem condições de fazer algo igual nem de longe.

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  4. É imprecionante como as pessoas são seguidoras de coisas tão futeis.
    O twitter foi criado com a finalidade de esconder pessoas que não teem coragem de dizer cara a cara o que pensam, usando interlocutores que são mais futeis ainda.
    É só uma onda que vai passar.

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