Já postei várias dicas de compras para seu Natal Digital. Mas... e se você não tem aquele tempo todo de ir ao shopping, enfrentar monumentais congestionamentos e prefere o conforto de seu lar e da internet para fazer a lista do Papai Noel? Como estão as compras pela internet: seguras?
Vale consolidar e atualizar o tema.
As vendas pela internet neste final de 2009 serão 30% maiores que em 2008, ou seja, crescendo quantidade, qualidade e também os problemas.
Para começar, um paralelo com o mundo real: cuide de sua segurança. Assim como você não iria fazer compras em uma loja situada em uma região barra pesada, ostentando um Rolex no pulso, joias e roupas de grife, você também deve certificar-se de que as regiões e sites onde você navega são referenciados, protegidos e seguros.
Seu computador também deve estar devidamente protegido contra virus, spyware, phishing e outras pragas. E o programa deve sempre estar atualizado!
Mas, acima de tudo, você só deve comprar de lojas na internet que tenham bom conceito, além do bom preço. Outro dia, procurava na internet uma bateria de reposição para minha câmera digital e as diferenças de preço eram assustadoras, a mais cara custando 10 vezes que a mais barata, do mesmo tipo e modelo. Adiei a compra...
Lembre-se que você vai comprar bens ou serviços reais e pagar com seu suado dinheirinho, logo a reputação de entrega da loja, as condições de garantia e a própria qualidade do que você está comprando são fatores decisivos. Busque avaliações de outros internautas sobre a loja e sobre aquilo que você pretende comprar, veja a garantias do fabricante e a estendida que muitas vezes é oferecida pela loja.
Veja se a loja não está na lista de campeões de reclamações no Procon!
Essa época, além dos congestionamentos dos shoppings, os serviços de entrega das lojas da internet também ficarão sobrecarregados, quanto mais próximo estivermos do Natal. Pode valer mais a pena encarar o shopping e ter o produto em mãos do que arriscar uma entrega problemática que você vai ter de ficar reclamando em call centers com atendentes sobrecarregados e por vezes mal formados.
Nunca forneça seus dados pessoais a um site que não tenha certificado de segurança, e sempre leia as condições gerais de sua compra, que são representadas por um contrato digital em letrinhas miudas e que podem mudar a qualquer tempo, sem aviso prévio. Não lê-las significa que você ganha tempo mas pode ter uma enorme ressaca lá na frente.
Na dúvida entre a loja real e a virtual, agora que ainda faltam mais de três semanas do Natal, fique com as duas: pesquise antes na internet, cheque nas lojas reais e decida! Você pode estar fazendo o segundo melhor negócio neste final de ano.
O melhor deles, provavelmente, você poderá fazer se conseguir adiar suas compras para depois do Natal, quando os preços caem, e tudo fica mais descongestionado. Ainda vamos chegar à situação dos Estados Unidos onde o dia 26 de dezembro é o segundo dia de maiores vendas. O primeiro é o Black Friday, a sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças, onde os lojistas vendem mais em dolares. O 26/12 sempre é o de maior venda em volume de mercadorias.
Pense nisso e boas compras...
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Vendas recordes de PCs este ano no Brasil. Isso é bom?
Notícia do Computerworld mostra otimismo da indústria de computadores no Brasil, com vendas recordes no final do ano. Isso é necessariamente bom?
Chama atenção que "A consultoria IT Data está projetando vendas de 3,34 milhões de PCs entre outubro e dezembro de 2009, número 26% superior ao mesmo período do ano passado. No ano completo, no entanto, a empresa estima uma queda de 3%".
Ora, 26% mais do que no mesmo período do ano passado e só 3% menos que todo 2008 no acumulado certamente é motivo de comemoração. Afinal, mostra que o Brasil entrou depois e saiu antes da crise, que nossa economia está arrumada e tudo mais.
Pegando o número de uma pesquisa recente, vemos que, em fevereiro deste ano, existiam 63 milhões de internautas no Brasil, de tudo que é tipo, incluindo aí os que acessam eventualmente do celular, de lan houses, de bibliotecas, da casa de amigos ou parentes. Isso dá cerca de 1/3 da população. Pouco, muito pouco...
Aí comparamos preços daqui e dos Estados Unidos. Um netbook médio entre nós sai por R$ 1.500. O equivalente lá, vem por US$ 290, ou R$ 510, ao câmbio de R$ 1,76 por dolar. Um iPhone está a bagatela de R$ 3.000 no pré-pago, ou com sorte, se a operadora vai com sua cara, por R$ 990,00, enquanto que o plano padrão da AT&T, o iPhone sai por US$ 199(3GS), ou R$ 350. O "velho" 3G sai por US$ 99, ou R$ 174...
E olhem que estamos ainda sob a tal "Lei do Bem", uma evolução da "MP do Bem", que isentou ou reduziu tributos e contribuições para computadores até um certo porte. Em 31/12 deste ano isso acaba, embora a indústria esteja negociando a sua manutenção por mais tempo, com razoáveis chances de sucesso.
Ainda assim é caro comprar um treco digital no Brasil. Muito caro!
Suspeito que, mesmo com a redução tributária a carga ainda é alta, e, quem sabe, as margens da cadeia produtiva e do varejo também.
Suponhamos, por um momento, que nossos preços aqui no mercado fossem "só" uns 40% mais do que lá fora. Então, esse mesmo netbook de US$ 250 ou R$ 440 sairia aqui por R$ 616,00, ou menos da metade do preço atualmente praticado, com impostos baixos e tudo. E um iPhone seria ofertado por R$ 490,00, ou metade da melhor oferta atul.
Façam as contas com qualquer outra linha de produtos digitais. Tentem câmeras fotográficas, filmadoras, outros modelos de celular, pendrives, players de música, HDs externos, enfim... achem algo que aqui no Brasil, comprado em loja real ou virtual, tenhamos preços decentes.
MP do Bem? Lei do Bem?
Viva o povo brasileiro que compra tudo mais caro e ainda acha bom. Eu incluido nesse meio.
Chama atenção que "A consultoria IT Data está projetando vendas de 3,34 milhões de PCs entre outubro e dezembro de 2009, número 26% superior ao mesmo período do ano passado. No ano completo, no entanto, a empresa estima uma queda de 3%".
Ora, 26% mais do que no mesmo período do ano passado e só 3% menos que todo 2008 no acumulado certamente é motivo de comemoração. Afinal, mostra que o Brasil entrou depois e saiu antes da crise, que nossa economia está arrumada e tudo mais.
Pegando o número de uma pesquisa recente, vemos que, em fevereiro deste ano, existiam 63 milhões de internautas no Brasil, de tudo que é tipo, incluindo aí os que acessam eventualmente do celular, de lan houses, de bibliotecas, da casa de amigos ou parentes. Isso dá cerca de 1/3 da população. Pouco, muito pouco...
Aí comparamos preços daqui e dos Estados Unidos. Um netbook médio entre nós sai por R$ 1.500. O equivalente lá, vem por US$ 290, ou R$ 510, ao câmbio de R$ 1,76 por dolar. Um iPhone está a bagatela de R$ 3.000 no pré-pago, ou com sorte, se a operadora vai com sua cara, por R$ 990,00, enquanto que o plano padrão da AT&T, o iPhone sai por US$ 199(3GS), ou R$ 350. O "velho" 3G sai por US$ 99, ou R$ 174...
E olhem que estamos ainda sob a tal "Lei do Bem", uma evolução da "MP do Bem", que isentou ou reduziu tributos e contribuições para computadores até um certo porte. Em 31/12 deste ano isso acaba, embora a indústria esteja negociando a sua manutenção por mais tempo, com razoáveis chances de sucesso.
Ainda assim é caro comprar um treco digital no Brasil. Muito caro!
Suspeito que, mesmo com a redução tributária a carga ainda é alta, e, quem sabe, as margens da cadeia produtiva e do varejo também.
Suponhamos, por um momento, que nossos preços aqui no mercado fossem "só" uns 40% mais do que lá fora. Então, esse mesmo netbook de US$ 250 ou R$ 440 sairia aqui por R$ 616,00, ou menos da metade do preço atualmente praticado, com impostos baixos e tudo. E um iPhone seria ofertado por R$ 490,00, ou metade da melhor oferta atul.
Façam as contas com qualquer outra linha de produtos digitais. Tentem câmeras fotográficas, filmadoras, outros modelos de celular, pendrives, players de música, HDs externos, enfim... achem algo que aqui no Brasil, comprado em loja real ou virtual, tenhamos preços decentes.
MP do Bem? Lei do Bem?
Viva o povo brasileiro que compra tudo mais caro e ainda acha bom. Eu incluido nesse meio.
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