quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Google+ chega a 400 milhões de contas em um ano. E daí?

http://guymanuel.com/2012/09/20/google-chega-a-400-milhoes-de-contas-em-um-ano-e-dai/

terça-feira, 10 de julho de 2012


O processo de migração deste blog para 


guymanuel.com está quase completo!

Já existem postagens que estão só por lá. Faça uma visita, adicione aos seus favoritos.

Apreciaria comentários sobre o ambiente novo.

Abraço

Guy

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hardware X Hardware X Hardware X Hardware

Com o lançamento agora do Nexus 7, do Google, após o anúncio do Surface, da Microsoft, e a possível entrada do Facebook no mundo dos smartphones e talvez dos tablets, parece que entramos num cenário de todos contra a Apple.


Ou uma batalha de Hardware X Hardware X Hardware X Hardware

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fim da Tendinite?

Essas geringonças digitais que possuem mouse, controle remoto ou teclado são a alegria dos neurologistas, ortopedistas e fisioterapeutas: Muito uso, má postura ou uma associação de ambos é tendinite na certa, só para ficar no incômodo mais comum.


Mas podemos ter esperanças de que as coisas mudem!

Minha percepção indica que podemos estar caminhando para o fim, ou na pior hipótese, para a minimização do uso dessas interfaces antinaturais.

Dia desses estava em uma loja dessas de shoppping, onde vi uma demonstração de um desses novos televisores espertos (cada marca tem seu nome, então uso uma denominação genérica), com direito a test-drive dos curiosos.

Esse aparelho, com tela lá pela beira das 50", tinha sensor de movimento e reconhecimento de voz, e uma senhora nos seus sessenta, setenta e algo de idade mexia braços e mãos e falava com ele.

Dava para ver que ela (a senhora) não era das mais íntimas com dispositivos digitais, mas ia sem muito constragimento se iniciando nas maravilhas que o televisor -e o vendedor- prometiam.

Fiquei observando o ritual, e depois de uns 30 minutos vi que a venda acabava de ser feita, tão logo o marido chegou com o cartão de crédito.

Não resisti e fui perguntar ao casal qual a lógica da decisão de compra.

Ela: "Eu não aguentava mais o controle remoto para buscar o que queria, e agora posso só apontar para a TV e ela me obedece. Ou então mandá-la fazer o que quero"


Ele: "Ela quer mandar na TV assim como manda em mim"


Ela: "Tomara que a TV me obedeça, porque com você eu mando e você me ignora!"


Ele: "Mas eu tenho dúvidas se isso aí vai funcionar que nem na demonstração. O que eu queria mesmo era uma TV de alta definição e 3D, mas não sei como fica quando ela der uma ordem e eu não concordar. A TV obedece a quem??"


Ela: "Você ainda duvida, João*?"

Ali acabaram minhas dúvidas. Se antes, com os smartphones e tablets tomando de assalto a novíssima geração que não precisa mais de manual do usuário, agora podemos ter um novo nível de inclusão digital justamente naquela faixa dos resistentes à tecnologia, como o casal que conheci na loja.

Conversando com eles com mais calma, enquanto o pós-venda se perdia com a burocracia, acabei sabendo que eles são do tempo do videocassete que sempre ficava com o relógio piscando nas 12:00, porque eles não conseguiam ajustar. Mesmo quando a filha mostrava como fazer, já naquela época -meados dos anos 80- o dito cujo só servia para exibir fitas da videolocadora. Gravar programas de TV aberta, nem pensar!

Será que eles conseguirão se adaptar à nova maravilha da tecnologia? Ou eles acabarão se rendendo ao controle remoto, que vem junto?

Para mim, isso é irrelevante. O que parece ser inevitável é a chegada, para valer, do reconhecimento de gestos, voz e imagens, também pelos aparelhos de entretenimento doméstico. Daí para termos os eletrodomésticos conversando conosco é um passo.

Mas aí será necessário preparar os médicos, para evitar que encaminhem direto ao psiquiatra um paciente que afirma falar com o televisor e com a geladeira.


Afinal, pode ser uma pessoa muito saudável, não só da cabeça. Pode também não ter tendinite. 

*nome fictício

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fartura Digital

Você já parou para pensar nos recursos digitais disponíveis hoje em dia? Vamos fazer uma listinha, só para aquecer o dia frio:
  • Computador de mesa com acesso a banda bem larga
  • Laptop incrementado e leve que carrega junto seu escritório
  • Tablet para com centenas de Apps, dezenas de vídeos, livros, jornais e revistas e milhares de fotos, e músicas
  • Smartphone que nem o tablet, só que você de vez em quando usa para falar
  • Câmera fotográficas
  • Filmadora de alta definição
  • GPS no carro, para não se importar em decorar trajetos e complicados nomes de ruas
  • TV de alta definição, com centenas de canais, serviços de video on demand, pay-per-view e conectada a internet
  • Players de BluRay e DVD
  • Rede local para juntar as engenhocas
  • HDs externos de vários Terabytes para armazenar arquivos
  • Serviços de cloud (nuvem) para disponibilização de fotos, videos, arquivos de trabalho, agendas
Faltou algo? Com certeza, mas essa é uma amostra padrão, sem contar que, na maioria dos casos, você pode ter para si ou para sua família múltiplos dispositivos ou serviços listados acima. Como explicar, por exemplo, a relação de 1,5 linhas de celular habilitadas para cada habitante por esse Brasilzão afora?

Você já parou para contar quantas fotos digitais estão em seus arquivos? E destas, quantas você deixou para organizar mais tarde?

E as redes sociais, você deve estar em no mínimo duas, mas seus amigos ficam pedindo para você se juntar a outras, talvez igualmente atraentes. Dentro das redes sociais, os pedidos para aplicativos que você acha bom, adere e depois esquece? Quantos pedidos de calendários você recebeu no Facebook, quantos programas de TV você pode ter gravado e nunca visto? Ainda na TV, quantos canais da assinatura que você paga você jamais viu, ou até assistiu um ou outro programa, achou bom e prometeu voltar e esqueceu?

Sua filmadora ou câmera digital fica esquecida no armário, por conta da praticidade do smartphone? Você não está só!

E quando você se lembra de um evento, de um local ou de uma pessoa que você fez um registro especial, mas não lembra em qua dispositivo ou onde você armazenou? Ou então publicou um video no YouTube e não se lembra mais dele?

Pois é, você não está só! Esse tipo de comentário é recorrente nos papos sobre o mundo digital, versão 2012. E deve permanecer assim por algum tempo.

Mais tarde, dentro de um par de anos, quem sabe, começará a ficar clara a tendência de concentração em cima de plataformas de hardware, software e serviços de uso amplo. Explico: Se o Facebook não for lider de mercado em 2014, um sucedâneo seu será. Os dispositivos móveis não terão mais do que três sabores diferentes de sistema operacional, ficando os outros em nichos de mercado ou em estudos de laboratórios que estudam exotismos.

Nada diferente do que já ocorreu com carros, aviões, cinema, aplicativos tipo ERP, CRM e assemelhados.

Assim, talvez seja hora de você começar a fazer suas opções. Por exemplo, defina quais redes sociais você efetivamente participará e avise seus amigos que as outras estão fora de seu radar; faça uma limpeza das Apps que poluem o visual de seu smartphone ou tablet e que você não mais usará, que nem a gente faz -ou deveria fazer- com gavetas e prateleiras de armários de roupa.

Essa fartura digital de 2012 me faz lembrar aqueles resorts muito charmosos ou os super navios de cruzeiro, com seus monumentais buffets e serviços de comes e bebes nos intervalos. No começo, haja elasticidade do estômago e capacidade de processamento do fígado e rins. Depois, é hora de selecionar e comer e beber o essencial, ou então não aproveitamos o resto.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os limites da internet

Os limites de segurança, de liberdade e de privacidade da internet sempre são objeto de discussões, de iniciativas de imposição de limites, das diferenças entre a internet e outros canais de comunicação.

Dos fechadíssimos Irã, Coréia do Norte e Cuba às comunidades anárquicas que pregam o “pode tudo”, passando pelo controverso WikiLeaks, O fato é que, com 1/3 da humanidade conectada principalmente através das redes sociais, aplicativos como o Google Maps e o Instagram fazem a festa dos que negam controles, restrições, censura.

No plano internacional, uma postagem no Twitter de uma rádio no Afeganistão quebrou o forte sigilo que a segurança de Barack Obama fez durante sua viagem a Kabul, neste 1° de maio. Assim que o Air Force 1 pousou na base militar americana o Twitter anunciou a chegada de Obama.

Seguiram-se desmentidos oficiais, logo tendo que ser des-desmentidos pelas autoridades. Mas a viagem secreta de Obama vazou…

No plano local, o ex governador Anthony Garotinho deitou e rolou com fotos e vídeos comprometedores de festas em restaurantes e cassinos caríssimos tendo como personagem principal seu ex-aliado e adversário preferido, o governador Sérgio Cabral.

Sem internet, nenhum desses eventos teria repercussão. Com ela, os eventos repercutidos dependem cada vez menos de seus criadores e muito mais das conexões da rede.

O quê fazer, se um caso pode impactar com a segurança do lider maior da potência maior e o outro pode mostrar a inconveniência maior de atitudes menores em detrimento de bens comuns, como a decência e o dinheiro público?

Para os defensores de um big brother centralizador e, de outro lado, os pregadores da liberdade total, uma boa e uma má notícia:
  • A internet, como toda inovação que transforma as relações humanas e ganha adoção em massa, terá algum tipo de regulação.
  • Essa regulação não será nem tão forte que dará gozo aos Kim-Jong da vida nem será frouxa demais que deixaria o Julian Assange, criador do WikiLeaks bradar “eu estava certo!”
Dependendo de quem as lê, a notícia boa e a ruim podem ser uma ou outra, assim fica livre à interpretação de cada um.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Migração

Estou em processo de migração deste blog para 


guymanuel.com

Por enquanto, sigo publicando aqui e lá.

Apreciaria comentários sobre o ambiente novo.

Abraço

Guy

Dia do Orelhão

http://www.revistabeleleu.com.br/2011/04/18/disk-beleleu/
Quarta-feira, 25/04/2012 o Sul do Brasil se cala, ou, numa hipótese rósea e otimista, fica fanho. 

Tudo por conta de um suposto operador de uma suposta escavadeira que, na beira de um suposto local da BR-116, supostamente na região metropolitana de Curitiba, teria rompido três cabos de fibras óticas de três provedores do backbone de comunicação digital na região.

Com tanta gente conectada via celulares, computadores e tablets, sem falar nas máquinas digitais que devem falar entre si, o transtorno e o prejuizo foram enormes. E a cara de pau dos explicadores também.

A base da internet e das redes de comunicação modernas é fundada em princípios básicos de altas disponibilidade e qualidade. Isso se desdobra em topologia com redundância de equipamentos e cabos, distribuidos por diferentes lugares, exatamente para evitar incidentes (?) como o de quarta-feira.

Uma das exlicações mais bizarras foi na linha de dizer que os circuitos alternativos aos da BR-116 ficaram sobrecarregados, logo cairam também. Se isso é verdade, significa que os circuitos e dispositivos de contingência estão sendo usados para o tráfego normal, o que é errado, e a agência reguladora poderia cuidar disso com uma bela multa aplicada nas operadoras.

Outra explicação foi a de que acidentes acontecem, e em obra rodoviária é perfeitamente admissível ocorrerem problemas assim com serviços de empresas que usam "rights of way", ou direitos de passagem. Se isso é verdade, devemos esperar por mais acidentes com redes elétricas, de gás e, para melhor retratar a situação atual, um mega rompimento de rede de esgoto fresquinho e cheiroso.

Mas as desculpas não param por aí. Já ouvi especialista dizendo que a culpa é... nossa! Isso mesmo, estamos usando demais os serviços de telecomunicações e as ações para acompanhar a infraestrutura não podem crescer na mesma velocidade. Devemos então fazer um auto-racionamento de nosso consumo de telefonia e internet, mesmo pagando as tarifas mais altas do mundo. E devemos também explicar aos chineses que a rede digital por lá não existe, porque eles cresceram muito mais e muito mais rápido do que nós!

Mas, olhando a coisa pelo lado otimista, um pé de roseira não contém apenas espinhos. Vi a entrevista de uma senhora, proprietária de uma banca de revistas no centro de Curitiba dizendo que ela nunca vendeu tantos cartões de orelhão como naquele dia. Mais do que havia vendido desde o começo do ano. Com sobrepeço, provavelmente, pois ninguém é de ferro!

E é em homenagem a essa senhora e ao orelhão -símbolo da democratização das telecomunicações, na década de 1960- que coloco a charge que abre essa postagem.

E deixo a pergunta: será que a conectividade do século 21 está nos deixando mais tolerantes ou mais felizes de serms enganados, como na quarta, 25/04/2012? Essa data, em vez de registrar o caladão ou o apagão das comunicações, bem que poderia ser simplesmente o Dia do Orelhão!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para quem detesta e-mail marketing

Eu raramente leio aquelas mensagens dirigidas, que não são previamente filtradas como spam.


Mas hoje recebi uma bem torta, respondi e resolvi compartilhar com vocês.

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Mensagem recebida
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Prezado/a Sr/a. Guy Coimbra De Maoel,

Estamos felizes em informar que, ao usar a solução BlackBerry Mobile, a sua empresa também pode contar agora com o BlackBerry Client para Microsoft ® SharePoint ®.

Esta solução altamente segura permite aos usuários móveis o acesso às principais características do ambiente SharePoint. Com ele, os funcionários podem colaborar em projetos de trabalho, atualização de documentos, organizar e compartilhar arquivos de forma eficiente, diretamente em seu dispositivo BlackBerry. Como resultado, a força de trabalho móvel se comunica com maior eficácia e contribui para as iniciativas incorporadas.

Para mais informações sobre como estender as capacidades do SharePoint com segurança integrada aos seus usuários de BlackBerry no servidor BES, por favor entre em contato comigo.

E se precisar de ajuda para obter produtos de BlackBerry, estou a disposição.

Atenciosamente,


Dxxxxx Ayyyyy
Vendas BlackBerry – Brasil

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Minha resposta
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Prezada (o) Dxxxxx,

Normalmente não respondo a mailings de chumbinho como esse, ainda mais com meu nome destroçado, misturas familiares e dúvidas de gênero.

Mas não pude resistir. Vamos lá:

1 - Essa não é uma decisão que me cabe, na empresa, como Chairman of the Board
2 - Minha sous-signature ao final desta já demonstra a plataforma que uso, gente como eu é meio radical, e, embora com eventuais problemas, trata a parte móvel com dispositivos iOS ou Android, com tendência a encampar em parte, o Windows Phone num futuro próximo. Blackberries já fazem parte de nosso museu de clássicos da tecnologia há dois anos.
3 - Apostar uma parte importante da solução de IT e mobilidade na plataforma da RIM é definitivamente uma exclusão de evoluções futuras e mesmo uma incerteza quanto aos rumos da simpática empresa canadense, ao nosso ver, condenada a ser absorvida por uma gigante, com perda de identidade, na melhor hipótese.
4 - A Microsoft teve no SharePoint uma excelente oportunidade de dominar o mercado no mundo da colaboração, mas pecou por não dar importância ao produto nem cuidar de formar profissionais em qualidade e quantidade suficientes. Mas a Microsoft inclui um conjunto de novas soluções, inclusive o Windows 8, em suas diversas motorizações, que parece ser um excelente caminho, mas ele não contempla nem o Blackberry e muito pouco o SharePoint.

Dito isso, eu sou a pessoa errada na empresa para avaliar, sua proposta veio formulada de modo errado e a dupla RIM + SharePoint não emociona.

Mesmo assim,

Bons negócios!

Guy Manuel
Chairman of the Board
Sigma Dataserv Informática S/A


Sent from my iPad

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O nome do(a) remetente foi propositadamente desfigurado, pois essa pessoa fazia seu papel profissional.

Mas esse tipo de tráfego de conteúdo na internet deveria ser repensado, em especial pelas grandes empresas, por serem ineficazes e ainda aborrecem os destinatários.

Fica o libelo. E eu acredito no que afirmei!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ponto de Inflexão

A tradicional Encyclopaedia Brittanica, impressa desde 1768 sem interrupções, capitula: vai continuar enciclopédica e respeitada, mas só no formato digital.


Esse marco encerra discussões acadêmicas sobre o sério (impresso) versus o fútil (na internet, Wikipedia). Vale a pena ver o video onde a capitulação é explicada no YouTube.

Eu tenho em casa uma edição comemorativa do bicentenário da enciclopédia (1968), com 25 volumes. Junto com a coleção, veio uma reprodução da primeira edição (1768), com apenas três tomos.

A edição de 2012 fecha o ciclo da derrubada de árvores com 32 volumes.

Mas o fim da Brittanica no papel tem outras explicações, que por vezes podem passar desapercebidas.

Em primeiro lugar, a impossibilidade de manter atualizado um conteudo impresso a cada dois anos com a velocidade da evolução do conhecimento humando em tempos de internet.

Devemos considerar também o fim do monopólio da verdade. Se na era da Revolução Industrial -quando a enciclopédia surgiu- o grosso da ciência, da tecnologia, da arte e da cultura eram irradiadas ou influeinciadas pelo império onde o sol não se punha, hoje em dia a colaboração global parece desenhar o novo conhecimento.

As causas ecológicas são levantadas, mas a quantidade de papel usada para todos os exemplares vendidos em um ano é muito menor do que a usada por qualquer um dos 100 maiores jornais diários que circulam no mundo.

A mais prosaica de todas talvez seja a dificuldade de guardar e usar em casa os 32 volumes. As estantes estão cada vez menores, mais estreitas, e o acesso aos verbetes é algo incômodo, quando comparado à versão digital.

Assinaturas digitais da Brittanica para o computador já existem há algum tempo, e as apps para tablets estão disponíveis. Os preços, muito mais camaradas do que os US$ 1.400 da última edição em papel. A versão online vale  US$70/ano e as apps custam entre US$ 1,99 e US$ 4,99 por mês.

O modelo de negócios estava esgotado. Comparando esse preço com o de 44 anos atrás, a redução foi enorme. Lembro-me que o valor que investi foi parecido com o que paguei por um fusquinha zero.

Hoje, procuro quem queira receber de graça a coleção de 1968. Mas isso não é relevante.

O importante aqui é a inflexão de um modelo. Daqui em diante, o mundo digital fica com a exclusividade do conteudo do talvez mais tradicional veículo de registro do conhecimento humano.