terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tecnologia e Lei: Enfim Juntas!

Hoje tive uma grata experiência: liguei para o call center de minha operadora de telefonia fixa para reclamar de um item faturado indevidamente e... surpresa! Fui E-X-C-E-P-C-I-O-N-A-L-M-E-N-T-E bem atendido! Em poucos minutos, tudo resolvido, com cortesia, proatividade e sem firulas.

Eu estava cético que essa nova regra de atendimento de call centers fosse pegar, dado o histórico de terror imposto a nós por bancos, operadoras de telefonia, de tv por assinatura e cartões de crédito, só para ficar entre aquelas que atingem a todos...

Minha conclusão preliminar: essa mudança vai dar certo, desde que haja vigilância de nós, consumidores.

Como corolário, eu que, no final de novembro ainda pastava nas musiquinhas de meu provedor de tv a cabo, me senti nas nuvens! E concluí que antes, a tecnologia estava contra nós, agora está a favor.

Se a moda pega...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

TV Digital: Um Ano Depois

Esta semana marcou o primeiro aniversário da implantação da TV Digital no Brasil. Presente em nove grandes cidades, ela apresenta indicadores mistos. Mas é, sobretudo, uma ilustre desconhecida da imensa maioria dos brsileiros.E nem podia ser diferente.

A disseminação de uma tecnologia totalmente nova em todo o país é algo que demanda tempo, o tal do "senhor da razão".

Mas o que temos hoje são números bem abaixo das mais conservadoras estimativas originais. Somando a venda de decodificadores (100.000) a televisores com decodificadores embutidos (400.000), chegamos a meio milhão de aparelhos prontos para o novo mundo da TV digital.

Isso é muito pouco, quase nada. Se entramos na parte de conteúdo, mesmo as emissoras que já geram imagens abertas em alta definição, chegamos a poucas dezenas de horas semanais, centradas em novelas, notícias e programas de auditório. No mundo da TV paga, um canal que fica exibindo e reprisando as poucas atrações que dispõe.

A qualidade da imagem e do som, em emissões HD (High Definition) são realmente impressionates, e é difícil acostumar com o padrão "antigo", de qualidade DVD.

No tópico interatividade, nada. Ou melhor, menos que nada. Aqui podemos ter as grandes frustrações no futuro, se não houver rápida disponibilização do Ginga, o software que vai monitorar a TV digital e, em tese, facilitar aos usuários a entrada nesse mundo digital e criar para as emissoras novas e promissoras formas de busca de audiência e conexão.

A ousada decisão brasileira de adotar o padrão japonês, só usado no Japão, e ainda fazer uma versão própria de software pode gerar, lá na frente, um modelo inovador. Mas os atrasos na sua implementação podem trazer mudanças de prioridades no mercado e atrasos na disseminação do novo modelo.

Ao contrário do que se pensa, no futuro nem tudo vão ser imagens de alta definição. Até porque as emissoras vão poder optar pela multiplicação de conteúdo em vez de um único sinal HD, em boa parte de sua grade de programação. A interatividade é a que promete melhores perspectivas, e isso está leeeeeeeeento...

Vamos torcer que os atores envolvidos no processo possam agir mais rápido, e que, em dezembro de 2009, na comemoração dos dois anos da TV digital, tenhamos números mais robustos e melhores perspectivas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Tem mensagem para Steve Jobs: "Te cuida, iPhone!"

Deu no Computerword da internet:

iPhone Killer? Nokia lança telefone com tela sensível ao toque
Primeiro toutch screen da Nokia virá com um ano de downloads grátis da loja online Nokia Music Store que chega ao Brasil em 2009.

Vale a pena ler a matéria. O novo produto da Nokia chega às lojas em lançamento simultâneo no mundo todo, para bater de frente com a Apple e com o iPhone.

As características são parecidas, mas as especificações do 5800 XpressMusic parecem mais completas, e promete acesso ao Nokia Music Store, por enquanto um tímido concorrente da Apple Store e do iTunes.

Mas a Nokia não poderia ficar passiva ao ataque avassalador da Apple no seu território de celulares, onde ela reina há vários anos. E ela começa atacando exatamente os pontos fortes do iPhone e pretende ir além, ofertando músicas grátis por um ano e aprimorando alguns pontos fracos do iPhone, como câmera e flash.

Minha primeira reação foi: "Viva a concorrência!" A Apple, afinal, está muito orgulhosa de seu sucesso com o iPhone, indiscutivelmente uma nova referência em dispositivos móveis.

Aparentemente, Steve Jobs de novo deixa passar a oportunidade de consolidar um padrão de mercado, ao manter todo o projeto fechado, sob mais de 200 patentes, limitando parcerias e esnobando mercados importantes como o nosso, fazendo com que aqui o iPhone chegue manco, pois não temos todas as ofertas que os americanos, por exemplo, já desfrutam, como o acesso ao download de músicas e de vídeos.

Essa história de sucesso do iPhone, pela primeira vez me faz relembrar o sucesso do Macintosh, lá atrás, na década de 80, quando o tal do Bill Gates e a tal da Microsoft eram figuras secundárias no mundo da tecnologia. Aí veio o Windows e a história saiu diferente do script da Apple, para o bem e para o mal...

Vamos ver agora, com a Nokia se mexendo nesse mercado, que pode ser algo parecido com o elefante na loja de cristais...

Eu particularmente, torço pela concorrência acirrada. E que vença o melhor! No mínimo, vamos poder ter a opção da escolha.

Será que a luta pela supremacia da preferência dos consumidores de smartphones vai ser disputada entre a Nokia, a Apple e a RIM, com seu onipresente Blackberry no mundo corporativo?

Alguém para apostas??

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E os Eletrônicos neste Natal, com o dolar subindo?

Quem esperava que os preços continuariam a cair, para melhor comprar seu TV de tela grande, seu home theater, seu laptop ou qualquer outro brinquedinho digital neste final de ano, pode ir tirando o mouse da chuva...

Temos três fatores que conspiram contra a queda de preços, e apenas um, tênue, que pode ajudar a puxar para baixo.

Contra o nosso bolso:

1- A disparada do dolar, a queda das bolsas e o pandemônio do sistema financeiro global vão impulsionar os preços para cima. No mínimo, mesmo com preços protegidos nas compras de longo prazo, os fabricantes ou importadores vão tomar cuidado para não corroer margens;

2- A chegada da TV digital aberta em Curitiba estimula a demanda, em uma época em que a oferta pode ser menor do que a estimada anteriormente, por cautela dos fornecedores;

3- O inevitável aumento da taxa de juros para vendas a crédito, pelo brutal enxugamento da liquidez do mercado financeiro.

A favor de nosso bolso:

4- Uma possível retração dos consumidores pode deixar alguns produtos sobrando na prateleira, forçando sua liquidação antecipada. Mas... isso só vale se o produto for o que você espera e, mesmo assim, para compra à vista, muito bem pechinchado.

Para dar um alento ao consumidor de produtos digitais enquadrado na expectatuva 4 acima, é bom lembrar que, à época da publicação deste post, todos os vendedores de bens duráveis já fizeram uma peimeira revisão -para baixo, sempre- de suas vendas daqui até o início de 2009.

Ou seja, se a procura for menor do que a oferta ´já revisada, podem mesmo sobrar alguns produtos bons e a preço de ocasião... Mas isso pode vir ao preço de um quadro recessivo, onde até a libido compradora dos mais entusiasmados pode ir por terra, dadas as incertezas futuras.

Em resumo: não custa planejar um Natal mais frugal, e, se aparecer pechincha, aproveitar. Mas eu não apostaria na repetição da euforia do Natal de 2007.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Congestão Democrática na Internet

Pois é, este 4 de outubro foi mais uma data cívica, de colocarmos em dia nossas preferências, como eleitores e cidadãos, em cada município do Brasil, elegendo todos os vereadores e a maioria dos prefeitos, salvo poucos que ainda irão ao segundo turno.

Desta vez, as urnas eletrônicas deram poucos problemas, estatisticamente desprezíveis, consolidando, de vez, a forma digital de votação. Nem as costumeiras vozes do atraso que levantavam a lebre deeposíveis fraudes estavam a trombetear a cabeça dos eleitores. Ponto para o TSE!

Mas, na hora de totalizar os votos, alguns servidores da Justiça Eleitoral engasgaram, ou então os telões de divulgação de resultados travaram, gerando impaciência entre candidatos, cabos eleitorais e cidadãos interessados nos números.

Anda mais, os portais de divulgação pela internet e os principais blogs de política tiveram um movimento inusitado de acessos, e alguns deles até ficaram temporariamente fora do ar.

Duas leituras, diferentes pelo ângulo, mas ambas relevantes:

1- É preciso que os sites de divulgação e os blogs estejam preparados para esses picos de acesso.. Já se foi o tempo que os resultado saiam a conta-gotas, levando dias, semanas até. O brasileiro acostumou-se a ter os resultados e as análises quase que instantaneamente.
2- O eleitor cidadão vai pedir cada vez mais, e, já para 2010, essas falhas serão impensáveis, e é bom que a Justiça Eleitoral planeje adequadamente o uso da intenet para o aperfeiçoamento do processo democrático, em vez de usar restrições que de nada adiantam para inibir a vontade de saber das coisas.

É a tecnologia parceira da democracia!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O preço relativo dos líquidos

Se você tivesse que escolher um presente à amada, dentre os 5 listados abaixo, qual deles você escolheria? Pesquisei os preços, por mililitro em uma única fonte, o site de comércio eletrônico Submarino*. Dos produtos listados abaixo, qual seria -na opinião do leitor- o mais caro, por mililitro?

Cartucho de tinta preta HP 21
Versace Woman Eau de Parfum Feminino
Nanquim Técnico Faber-Castell
Vinho Tinto Francês Kressmann Château Belgrave Haut Médoc
Whisky Johnny Walker Black Label

Não por acaso, eles estão classificados em ordem decrescente de valor, por ml. A tinta do cartucho custa mais de 10 vezes a do nanquim, como pode ser visto abaixo.

As bebidas são as mais baratas por ml, mas aqui não queremos fazer apologia doálcool, ainda mais em tempos de lei seca. Vamos aos números, que estavam no site em 17/08/2008, convertidos em R$ por mililitro:

Cartucho de tinta preta HP custa R$ 6,65
Versace Woman Eau de Parfum custa R$ 4,07
Nanquim Técnico Faber-Castell custa R$ 0,65
Vinho Francês Kressmann Château Belgrave Haut Médoc custa R$ 0,49
Whisky Johnny Walker Black Label custa R$ 0,18

Mas é muita grana por litro de tinta com cartucho: quase R$ 7.000 o litro! Com o uso mais moderado do perfume, talvez o efeito seja mais profundo e duradouro... Ou se o autor for um bom calígrafo, escrever uma mensagem de amor com a boa e velha tinta nanquim, é mais personalizado e mais barato, muito mais ainda...

No caso do vinho, o critério foi escolher o mais caro, ou o mais caro que consegui achar, para dar uma de 'nouveu riche', daqueles que queimam notas de R$100 para acender charuto, não me venham os enólogos criticar minha escolha. É referência apenas..

Com esse preço por ml de tinta de impressora, a gasolina entre R$ 2,20 e R$ 2,60 não é tão extorsivo assim. Pense nisso...

*preços obtidos em pesquisa no dia 25/08/2008 no site www.submarino.com.br. São apenas para efeitos comparativos, e não refletem nenhuma crítica específica às práticas comerciais desse portal eletrônico de compras pela internet. Apenas busquei preços em uma fonte única, para comparar preços de líquidos...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O Apagão da Internet em São Paulo

Subitamente nos damos conta, e de forma dolorosa, que vivemos efetivamente em um mundo conectado e que não ainda não estávamos nos dando conta disso.

O apagão da internet em São Paulo, nesses dias 2 e 3 de julho, criaram sérios problemas a indivíduos, corporações e administrações públicas. E aí, quando será o próximo?

Foi um estrago geral... Os postos do Poupa Tempo, um serviço do governo de São Paulo que vem tendo sucesso ímpar, por garantir centenas de serviços básicos ao cidadão em vários pontos do estado estavam às moscas, com os atendentes sem ter o que fazer e a população irada. Alguns desses postos chegam a atender 20.000 pessoas em um dia normal!

As empresas ficaram desconectadas. Nós, da SIGMA Dataserv Informática tivemos nossa fábrica de software em Ourinhos totalmente parada por falta de conexão. Bancos não prestaram os serviços normais, empresas de comércio eletrônico sairam do ar, as ditas empresas de "tijolo e cimento" tiveram problemas de compras, vendas, faturamento, gestão de pessoas, e por aí foi... Os serviços de governo foram sustados, com efeitos mais graves do que uma greve com piquete e tudo.

O quê houve? O "backbone" da Telefonica saiu do ar. De repente, a espinha dorsal da internet e de comunicação de dados no mais importante Estado da federação ficou mudo, vazio, inoperante. E, pior do que tudo, com evasivas dos dirigentes da empresa e sem qualquer ação imediata da Anatel, a agência reguladora.

O episódio serviu ao menos para mostrar que os planos de contingência, sejam eles da Telefonica, sejam dos usuários, precisam ser revistos, pois a tendência é de conectividade crescente, com maior dependência de uma infraestrutura confiável para o mundo online.

Mostrou ainda que não podemos fazer apostas sérias em estratégias de negócios à prova de apagões de internet simultâneos a greve dos Correios, este mais físico, mas com poderes quase monopolistas, cujos efeitos são sentidos muito mais pelos usuários -que pagam a conta- do que pelos administradores daquela empresa.

Apagões são assim mesmo, ocorrem de forma abrupta, inesperada, tal e qual um infarto do miocárdio fulminante, que chega sem avisar. Sem avisar? O apagão de energia de alguns anos atrás criou caos, mas os avisos estavam claros para os especialistas.

No caso de São Paulo, a falta de respostas convincentes da operadora e da Anatel mostram que os sintomas já existiam, mas não apareciam claramente a todo o corpo, no caso a sociedade.

O total dessa conta talvez jamais venha a ser conhecido. Mas, certamente, grandes empresas e organizações de defesa do consumidor moverão ações milionárias contra a Telefonica e os agentes reguladores. Debates intermináveis ocorrerão no Congresso e na Assembléia Legislativa.

Independentemente de quem vai pagar essa conta, é hora de cobrar das autoridades a busca de uma solução mais ampla que resguarde, ao menos no médio prazo, os interesses dos usuários e, em última análise, a competitividade da nação.

domingo, 15 de junho de 2008

Vem aí o iPhone 3G: vai balançar o mercado de celulares

Agora é oficial: A Apple anuncia em seu site o lançamento de seu iPhone 3G no próximo dia 11 de julho. A apresentação foi feita por Steve Jobs no forum de desenvolvedores da Apple, no Moscone Center de San Francisco, no último dia 11 de junho.

Embora mundial, ele não terá efeitos imediatos no Brasil, onde os iPhones chegam por importação direta e sem garantia de fábrica. Então, o que muda?


O fato é que a Apple entrou há 16 meses no mercado de celulares com um modelo apenas -o iPhone- e com uma operadora, a AT&T, nos Estados Unidos. Recentemente começou a vendê-los em alguns países da Europa e da Ásia. Nesses países, a 3a geração de celulares já é realidade, com conexões de altíssima velocidade e preços de uso muito baixo.

E o iPhone atual é de tecnologia da geração 2.5 (GSM), que roda com limitações de velocidade na comunicação de dados, pela rede EDGE, coisa como uma rede discada em termos de velocidade. O iPhone é hoje voltado ao mercado do consumidor final, sem foco no usuário corporativo, por não ter velocidade de comunicação de dados nem os aplicativos mais importantes que as empresas utilizam, como conectividade com correio eletrônico corporativo e aplicações como o Office, da Microsoft, dentre outras.

Mesmo assim, o iPhone virou uma febre, um verdadeiro "cult", e mesmo executivos de todos os naipes andam por lá (e por aqui) com seu iPhone como segundo ou terceiro aparelho, quando não como o principal.

Com todas essas limitações, a Apple chegou a 22% do mercado de smartphones, esses celulares com multifunções, chegando perto dos líderes BlackBerry (RIM) e Nokia. Isso com um modelo apenas, em 16 meses, com mercado limitado por decisão própria do fabricante.

Agora a bomba: o iPhone 3G vai chegar mais leve, mais fino, com o dobro da capacidade, pronto para as redes 3G de alta velocidade e vai custar a metade do preço do iPhone atual. Ou seja, a configuração inicial custará US$ 199 nos Estados Unidos, junto com o plano da operadora. E virá com GPS, aplicativos de mapas, acesso WiFi à internet e muito mais.

Isso vai dar uma destroncada na estratégia dos demais fabricantes de celulares e das operadoras, que terão que rever seus planos urgentemente. O mercado de celulares não será o mesmo após 11/07/2008, tomem nota!

E o Brasil? Bem, aqui a Claro e a Vivo já anunciaram que trarão o iPhone. Isso vai obrigar as demais operadoras a repensar suas estratégias. Os fabricantes idem, já que eles têm incentivos fiscais generosos para produzir seus aparelhos no Brasil e a Apple não tem planos para fazê-los aqui, assim como não fabrica seus computadores Macintosh e o famoso iPod.

Embora muitos fabricantes tenham anunciado produtos com características que podem concorrer com o iPhone, parece que, desta vez, a Apple entrou com a clara intenção de liderar o mercado de comunicação móvel. Qualquer que seja o desfecho desta briga, quem vai ganhar é o usuário, você, eu, mesmo com aparelhos e planos de concorrentes. E, talvez, a Apple...

domingo, 27 de abril de 2008

YouTorrent e a Soulution Orchestra

A queda de vendas de CDs e DVDs de música chegou para ficar. Além das vendas por sites de música, a legislação local e internacional não consegue redefinir DIREITOS AUTORAIS sob a realidade da internet.

Mesmo com as gravadoras promovendo ações milionárias contra os sites de troca de músicas, usando a tecnologia P2P (peer-to-peer), cada dia surge uma novidade.

A mais recente é o You Torrent que é um site bem simples que dá ao internauta links para outros sites -legais ou não- para que músicas dos mais diversos tipos sejam baixadas.

O YouTorrent é novo (foi bolado no Natal de 2007) e barato. O maior investimento foi feito para comprar o endereço wwwyoutorrent.com, na posse de terceiros, por US$ 20.000. Seu fundador, que mora na Inglaterra, tem 22 anos e se identifica em uma entrevista simplesmente como Jon, gasta US$ 500 por mês para manutenção, e seu motivador para criá-lo foram os 'preços absurdos cobrados por CDs e DVDs que nem sempre tem o que queremos'.

O interessante do YouTorrent é sua organização por 'seeds' (sementes), que vêm a ser o número de computadores que oferecem uma determinada música.

Jon pega carona na tecnologia de 'streaming' mais bem sucedida no mundo, que vem do BitTorrent, e acredita que, depurados os piratas mais ostensivos, ele comece a atrair a atenção de anunciantes, e virar, segundo suas palavras, o 'Google da mídia compartilhada'.

Ilusão ou não, o fato é que, em fevereiro deste ano, o YouTorrent atraiu 2,7 milhões de visitantes únicos, tornando-se mais visitado do que o já 'veterano' Joost.

A poderosa RIAA, a associação das empresas gravadoras, não comenta sobre o YouTorrent, mas indica que seus princípios são 'claramente ilegais', indicando que deve tomar ações contra o tal do Jon.

Mas é de se pensar, mais uma vez, sobre o modelo de distribuição de mídia física para músicas, controlada, sabemos todos, pelas gravadoras e distribuidoras, que ficam com a parte mais suculenta das receitas.

Dias atrás, fui ver a Soulution Orchestra, uma baita banda curitibana com reconhecimento para bem além de nossas fronteiras. Sem muita divulgação, casa cheia, com 'overload' de gente pelos corredores e, ao final, os CDs estavam à venda e muita gente comprando. Mas eles anunciaram a disponibilização, no site, do vídeo do show, para quem quiser baixar.

Independentemente do Jon e de seu YouTorrent, fica a pergunta: quem tem razão, as gravadoras ou a Soulution Orchestra?

Eu fico com a nossa banda curitibana.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Acesso WiFi Grátis em Curitiba

Os curitibanos agora contam com acesso à internet, gratuito e sem fio (sistema Wi-Fi), em três dos principais pontos da cidade: Mercado Municipal, praça Rui Barbosa e parque Barigüi, que receberam o sistema instalado pela Prefeitura.


Essa é uma notícia auspiciosa para os internautas que estão cada vez requerendo mais mobilidade. Nesses locais foram instalados "hot-spots" com conexão de banda larga acessível por usuários de notebooks, celulares com acesso direto à internet e outros dispositivos digitais.

A iniciativa soma-se às centenas de outros hot-spots disponíveis em hotéis, cafés, restaurantes, shoppings e no aeroporto Afonso Pena, que, embora teoricamente gratuitos, requerem a assinatura a algum serviço de internet ou então uma senha específica, muitas vezes atrelada a algum tipo de compra.

Já é possível ver usuários plugados nesses locais, e a tendência é que os celulares com conectividade direta à internet, evitando a rede tarifada das operadoras, sejam mais usados do que os notebooks.

Testes iniciais mostram uma rede veloz, com qualidade, talvez ainda pouco disputada, por ser coisa nova. É bom ter em mente, contudo, que o acesso através de uma rede aberta permite uma ação mais agressiva de hackers e ciber-bandidos, o que nos faz recomendar o uso de firewalls, anti-viris e todas as medidas de segurança, para que dados preciosos não sejam roubados.

O acesso sem fio tende a ficar cada vez mais popular em cidades como Curitiba, e novos serviços como o WiMax (esse pago, mas que cobre toda a cidade) e, no futuro, os baseados no padrão LTE (Long Term Evolution) ajudarão a acelerar o processo.

Em casa, para quem tem um notebook ou um celular e acesso a banda larga, um roteador sem fio de boa qualidade custa a partir de R$ 100,00 e a instalação é acessível mesmo a leigos que queiram seguir alguns simples passos que vêm descritos no manual do usuário e no software do equipamento.

Sem fio! Saudemos a iniciativa da Prefeitura de Curitiba, esperando que, num futuro próximo, possamos ter mais pontos de acesso público e gratuito.



segunda-feira, 7 de abril de 2008

E a TV de Alta Definição, já chegou a Curitiba?

O site do José Wille noticia a oferta de um receptor de TV digital da AOC que é pequeno o suficiente para caber no bolso. Vale a pena?

Se levarmos em conta que o sinal da TV de alta definição -sem dúvida o futuro da TV- hoje só chega em escala na cidade de São Paulo, devendo estrear em BH ainda em abril e em maio no Rio, a resposta é não. Curitiba deve ter sinais de alta definição das redes abertas ainda em 2008, e provavelmente as principais operadoras de TV a cabo devem igualmente fazê-lo no segundo semestre deste ano.

Se você é fanático por TV e quer ter o prazer de ver TV com alta qualidade de imagem e som quando em trânsito, ou parado no congestionamento, talvez seja uma opção, mas aí o melhor, por enquanto, seja enfrentar as centenas de quilômetros de congestionamento da capital paulista...

Falando sério, se você quer preparar sua casa para a TV digital de alta definição, a hora está chegando. A regrinha para a casa é simples: Para telas menores que 40", não é necessária a resolução plena a 1080p. Basta um televisor "HDTV Ready" com a resolução 720p, que a qualidade será excepcional. Já para as telas iguais ou maiores que 40", a resolução 1080p, ou "Full HD" são quase que compulsórias, se você quer desfrutar de toda a qualidade da imagem.

Mas é só isso?


Calma... ainda temos alguns cuidados adicionais. O primeiro é o tamanho da tela x o tamanho de sua sala. Nada de colocar um telão e depois ficar muito próximo, pois isso, além de ver defeitos de imagem, vai fazer mal à vista... Mas, em qualquer caso, você deve buscar aparelhos com a maior taxa de contraste possível (acima de 10.000:1) e o menor tempo de resposta disponível (abaixo de 6ms).

Outro ponto a considerar: seu bolso! O investimento não vai parar no televisor, que pode ou não ter o decodificador da TV digital embutido. Se tiver, melhor, pois é menos uma caixinha e menos fios para poluir o visual de seu ambiente. Caso contrário, escolha o decodificador com as funcionalidades que você deseja. Os mais baratos são bem basicões, e não possuem todas as funcionalidades da TV digital, só servem para fazer que seu televisor as receba, quando o sinal estiver disponível.

Finalmente, os preços! Os preços dos televisores de plasma e de cristal líquido (LCD) vêm caindo bastante, mas não o suficiente para jsutificar um investimento prematuro. Com certeza, à medida em que a TV digital realmente 'pegue' no mercado, a escala aumenta e os preços devem se alinhar em um patamar mais razoável. Na data da postagem dessa nota, a aquisição de um novo televisor pronto para a TV de alta definição só vai valer a pena se o seu atual pifou ou se você mudou e não tem televisor na sua nova casa. O mercado está muito aquecido e mais pressão só faz a alegria dos fabricantes. Um pouco de moderação é bom, até porque o ritmo de adoção da TV de alta definição em São Paulo está bem abaixo do esperado. A Positivo Informática reporta que menos de 20.000 lares em São Paulo já recebem o sinal de alta definição. Muito pouco, a coisa está leeeeeeeenta....


Falando nisso: você conhece alguém em São Paulo que receba em casa o sinal de alta definição? E você já viu esse sinal, na casa dele? E ele usa Bom Bril pendurado na antena para eliminar fantasmas ou melhorar o sinal? Pois é, coisas da inserção de uma nova tecnologia. Os "early adopters" têm como fazer inveja nos amigos, mas pagam um preço e um 'mico' que nem sempre vale o esforço!

terça-feira, 4 de março de 2008

A Internet Elétrica: Chocante!

De novo uma notícia no blog do José Wille: Internet via rede elétrica pode dobrar número de usuários no Brasil.

É interessante a perspectiva de ter internet de banda larga disponibilizada pelos fios da rede elétrica, através de uma tecnologia denominada
Power Line Communications (PLC). Você pode comunicar-se pela internet simplesmente conectando um modem eespecial, que separa a corrente elétrica do sinal da internet. Como principal vantagem, a eletricidade está presente na grande maioria dos lares brasileiros.

Se a tecnologia é boa, está disponível, porque ainda usamos acesso via telefone (ADSL ou discado), via cabo de operadoras de TV, ou ainda via rário e, eventualmente, satélite?

O número de usuários apontados na nota é de meros 3.000, no Brasil todo. Aqui no Paraná, a nossa COPEL fez uma experiência há cerca de 10 anos, mas não havia viabilidade comercial.

O futuro da tenologia PLC vai depender, antes deetudo, dos entes reguladores de nosso país; depois, da vontade das empresas de transmissão e distribuição de energia de embarcar nesse negócio; finalmente, da capacidade de pagamento dos usuários, em larga escala.

Não se trata simplesmente de ligar o modem na tomada. As elétricas terão de fazer um bom investimento na rede, para que o sinal da internet possa trafegar por ela com qualidade e confiabilidade. Essa é uma tarefa difícil, e, por enquanto, os fornecedores estabelecidos estão bem à frente no mercado.

Vontade política resolve? Provavelmente não. É um negócio que tem como objetivo dar resultados às operadoras do sistema elétrico. Não há limitação tecnológica. Pode ser que o PLC, em seu nível atual de tecnologia, seja competitivo em preço. Resta saber se as empresas de energia terão a agilidade e o faro necessários para coompetir com as gigantes que já estão no mercado, com investimentos amortizados, e buscar batê-las naquilo que efetivamente elas oferecem como diferencial: a cobertura universal do mercado.

TV ao Vivo pela Internet

O site/blog do José Wille, nosso âncora aqui na CBN, aponta para uma notícia sobre a iniciativa do YouTube de passar a disponibilizar vídeos ao vivo pela internet, algo que ainda não é ofereido por esse campeão de audiência na internet.

Se o YouTube não é o site mais acessado, é, seguramente, o que mais consome banda na internet, dada a quantidade de vídeos visualizados e baixados diariamente, sempre na casa dos milhões.

A iniciativa deve frutificar, mas não é pioneira, como aponta a nota do Portal Imprensa. Já existem, inclusive, outras iniciativas importantes, como o Joost, que fornece centenas de canais gratúitos de vídeo pela internet, a maioria uma droga, mas alguns bem bons, como um de músicas brasileiras.

Uma pergunta que fica no ar é: porque isso ainda não aconteceu antes? Afinal, nós já podemos usar webcams para fazer videoconferências entre computadores há anos, os celulares tambéem disponibilizam comunicação de vídeo em tempo real, ao menos para quem tem rede 3G.

A resposta é: ainda não existe banda larga em quantidade e qualidade suficientes para tornar essa aplicação como algo de interesse comercial de larga escala. Mas essa disponibilidade está chegando, e, num futuro bem próximo, talvez ainda eem 2008, ou no começo de 2009, com certeza, vamos ter a possibilidade de testar a real demanda para esse tipo de comunicação "ao vivo".

Num futuro mais remoto, entre 5 e 10 anos, a TV pela internet poderá, enfim, ser uma realidade, em alta definição e tudo. Aí os programas ao vivo pela internet serão possíveis. Limitação de banda, de novo? Não, agora os problemas são regulatórios, pois envolvem dois grupos de titãs, cada um detentor hoje de uma fatia das contas de nossos bolsos: as grandes redes de TV e operadoras de TV por assinatura, de um lado, e as operadoras de telefonia fixa e celular, de outro. Cada grupo olha o galinheiro do outro e acha que as do lado de lá são mais gordas...

DVD de ALta Definição: E o Vencedor é... BluRay!

Há pouco mais de um ano, eu arriscava a previsão de que o formato BluRay, capitaneado pela Sony, prevaleceria sobre o rival HD-DVD, desenvolvido pela também japonesa Toshiba.

Era a revanche dos formatos de fita de vídeo, quando o formato Betamax, da Sony, embora melhor, perdeu para o VHS, que tinha à frente a JVC e a maioria dos concorrentes.

Desta vez, além de um padrão técnico superior, a Sony procurou arregimentar a maior quantidade de estúdios de cinema para o seu formato. Claro que ela saiu com uma vantagem enorme, por ter em seu rol de empresas a Sony Pictures, ex Columbia. O jogo estava meio que empatado, quando há uns 15 dias atrás a Warner anunciou que estaria deixando o padrão HD-DVD em favor do BluRay. Poucos dias se passaram para que a Toshiba emitisse um comunicado ao mercado anunciando o fim do desenvolvimento do HD-DVD, a garantia de manutenção dos equipamentos vendidos e a reafirmação de que seu formato era, de todos, o melhor.

Essa dúvida sobre qual o melhor formato está sepultada com a saída de um dos atores. Um verdadeiro nocaute técnico, que a Toshiba resolveu não pagar para ver seu lutador com os dois olhos fechados de tanta pancada.

Resta saber como os compradores do formato HD-DVD irão reagiar, pois a maioria deles pagou muita grana para seus players de alta definição. Dentre os que subscreveram o padrão, destaca-se, na área de TI, a Microsoft, que inclusive adota o HD-DVD no seu popular videogame XBox.

À época, alguns ouvintes me questionaram sobre minha suposta 'predileção' pelo padrão da Sony. Hoje, seria mais fácil dizer que eu estava certo, ou que minha bola de cristal era melhor do que a dos que nos ouviam. Mas a verdade é que esse desfecho estava cantado pela maioria dos analistas. Alguns até achavam que haveria convivência do BluRay com o HD-DVD e, até mesmo alguns fabricantes lançaram players híbridos, que liam os dois formatos de DVD de alta definição, além dos tradicionais DVDs e CDs que tão bem conhecemos.

Aí eu resgatei mais alguns comentários que fiz, não sobre esses formatos, mas sobre os cuidados que devemos ter ao sermos 'early adopters' de novas tecnologias. Além de pagarmos mais caro, corremos o risco de ficar com o mico na mão.

Ainda mais no Brasil, onde a TV de alta definição está engatinhando em 2 ou 3 capitais, e os títulos em vídeo com imagem 1080pcomeçam a aparecer timidamente em locadoras e lojas especilizadas, fica a mensagem: quem tem pressa...

Ao menos temos um padrão para armazenagem em discos de 12cm. O BluRay veio ara ficar e reinar. Mas... será? Com a internet de banda larguíssima que vem aí, quem vai precisa armazenar ou comprar vídeos armazenados em meio físico?

A Ausência de um Formato Padrão para Música Digital

Quero comentar sobre os padrões de gravação de música digital, pelos ouvidos e bolsos dos usuários. Embora haja um acordo sobre o padrão mp3 de compressão e registro, a verdade é que o "padrão" de fato varia entre os 3 principais atores do ramo -nenhuma gravadora ou empresa do mundo antigo da música!

Hoje quem domina a maior parte do mundo dos downloads legais e pagos da música pela internet, um negócio de dezenas de bilhões de dólares ao ano, são 3 conhecidas do mundo digital: Apple, Nokia e Microsoft, nessa ordem. E, embora os programinha de tocar música ou de sincronização com dispositivos portáteis reconheçam o padrão mp3, cada uma dessas empresas tem seu padrão próprio, alegando melhoria de performance e de qualidade.

O fato é que as três competem entre si para dominarem esse mercado. Nos Estados Unidos, parte da Europa e alguns países da Ásia, a Apple é campeã disparada, e mesmo onde ela não vende através da Apple Store e do iTunes, quem tem o iPod acaba usando o padrão da Apple; já quem ouve música pelo celular, tem chances de ter um Nokia, e de usar seu padrão; e, no caso da Microsoft, bem é a Microsoft com seu Windows Media Player presente na maioria absoluta dos computadores e numa fatia interessante de telefones celulares, e seu padrão acaba sendo o escolhido por inércia ou até por desconhecimento dos usuários.

Na minha opinião, esse é um erro estratégico dessas grandes empresas, pois no mundo de hoje não há espaço mais para padrões proprietários. Existem programas de conversão de um padrão para outro (os CODECs), mas sempre há perda de qualidade. O mercado é grande, já, mas poderia ser imenso se houvesse um padrão global aceito por todas as empresas, como é a porta USB como conectividade de aparelhos digitais.

Enquanto persistirem padrões concorrentes, uma ou outra empresa podem se beneficiar. No caso atual, parece até que há uma divisão de mercado, à las gangues mafiosas, com a Microsoft ficando com os computadores, a Apple com os players de música e a Nokia com os celulares. Mas, como elas competem entre si nesses 3 ramos, esperamos ver uma sangrenta batalha, onde o vencedor, certamante, não será o público consumidor.

Memórias Flash: Chegando para ficar!

O tema vem do ouvinte Luciano, que pergunta sobre memórias flash, uma tendência que parece inevitável e pode substituir os HD nos computadores. Poder, pode, mas vai levar tempo, por causa do custo.

Aliás, hoje já usamos memórias flash em nossas câmeras digitais, players de música e vídeo, telefones celulares e tudo aquilo que 'guarda' informações digitais. O seu estado mais puro é um pen-drive, que nada mais faz do que armazenar dados. Ou quase isso... Hoje você pode carregar um pen-drive de vários Gb e pouquíssimos gramas com seus arquivos de computador, mais um pedaço do sistema operacional de modo que, pedindo licença, você pode ter o 'seu' computador em qualquer máquina, sem que as informações sensíveis sejam partilhadas.

É uma alternativa viável, mas... cuidado! Ao contrário dos disco s magnéticos, as memórias flash dificultam a ação de recuperação de dados, em caso de apagamento acidental ou não. Sem contar que, por serem pequenos e fáceis de perder, são alvos fáceis para serem garfados.

Os computadores portáteis já oferecem a opção de memória auxiliar usando a tecnologia flash, seja para complementar o disco magnético, seja para substituí-lo totalmente. As vantagens maiores são a rapidez do acesso, o peso menor e o consumo de energia quase desprezível. Mas o bom e velho HD está quase de graça, logo, ainda vai ter vida longa.

Por uma centena de reais, já se pode ter um pen-drive bem parrudinho, mas é preciso, no mínimo, ter um back-up sempre dos dados, se possível tê-los armazenados com criptografia e, de prefeência, pendurado ao pescoço como se fosse um crachá.

Nos demais dispositivos, então, as memórias flash chegaram e dominaram. A maioria dos telefones celulares usam esse tipo de memória para armazenamento em massa, e, com um tamanho menor do que uma unha da mão, é possível guardar mais de 1Gb!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Balanço de uma conta de e-mail

Hoje, 1/1/2008, quero partilhar com você um número: 54.025. Essa é a quantidade de mensagens categorizadas como lixo eletrônico em nossos servidores corporativos e pelas regras que criei, para minha conta de correio eletrônico principal, na empresa que trabalho, no período de 1/1 a 31/12/2007.

Ou seja, tirando as que deletei, e os lixos que possam ter escapado, são mais de 4.500 porcarias/mês, ou 150/dia, a cada dia do ano, sem feriadão, sem final de semana. A quantidade de spams, mensagens maliciosas, links para abrir o computador para virus, programas espiões e outras arapucas mais só fazem diminuir a relevância do correio eletrônico como uma forma eficaz de comunicação. Aquilo que parecia ser o nirvana da troca de informação assíncrona acabou sendo apenas 'mais um meio'. A popularização das ferramentas de mensagens instantâneas, a telefonia VoIP chegaram para ficar, e, de repente, o nosso e-mail de cada dia vai ficando velho, mais parecido com o fax, ou com o telex...

E-mail com os dias contados? Mas e os super-encriptados, ou os web-mails gratuitos, que têm tanto capacidade de Gb em caixa de entrada quanto habilidade para filtrar lixo?

Não se assuste, não faço a apologia do fim do e-mail nem vou deixar de usá-lo ou recomendar que você, leitor desse blog, o faça. É uma reflexão de virada de ano, um balanço para evidenciar a quantidade de lixo que trafega na internet, com suas múltiplas armadilhas. A idéia é sempre tomar cuidado com as mensagens que chegam, usar anti-virus, anti-spam, anti-spyware, anti-tudo, e também cuidar para não ser propagador de lixo. É com o descaso de muitos que os crackers contam para ter novas janelas de acesso aos computadores conectados à internet, hoje já beirando os 1,5 bilhões no mundo.

Feliz 2008, e use suas contas de e-mail com cautela.