quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As TVs Abertas Norte-Americanas Abrem Conteúdo para Download na Internet

Finalmente as empresas americanas de TV aberta concluiram que não adianta, em tempos de internet e YouTube, querer manter o conteúdo ptotegido por leis de direito autoral que não têm aplicabilidade prática.

Já há alguna anos, o TiVo e similares -os chamados Personal Video Recorders- já gravam o conteúdo selecionado, com a função específica de pular comerciais, para desespero dos anunciantes, que buscam entender o fenômeno e adotar um posicionamento diferente de marketing.

Agora, elas colocam em seus sites o conteúdo para download. Sábia mas tardia decisão. Agora é corre atrás do prejuizo.

Com a grande maioria das conexões em banda larga -superior a 1Mb/s-o tráfego de vídeo explodiu e hoje já representa a maioria do tráfego da internet naquele país. Aliás, os 6 maiores sites de vídeo nos Estados Unidos, capitaneados pelo onipresente YouTube, já geraram, em 2006, um tráfego 40% maior do que a totalidade dos bits que passaram pela internet no ano 2000. Esse ano a coisa aumenta bastante!

Parece que disponibilizar conteúdo na internet gera mais valor do que a tentativa de tapar o sol com peneira.

Mas e no Brasil? Aqui, além de haver pouco conteúdo local disponível, a capacidade das conexões de internet, na média, ainda é insuficiente para que o tráfego de vídeo seja majoritário. Um dia chegamos lá...

E o vídeo de alta definição? Esse ainda é bem limitado, tanto pela disponibilidade quanto pela velocidade dos links. A coisa vai se popularizar quando chegarmos à velocidades acima de 50Mb/s a preços populares, aqui a uns bons 4 anos dedistância, e, se tudo correr bem, com a ajuda das operadoras de celular e da Anatel, aprovando logo as redes 3G, que podem permitir altas taxas de velocidade e compressão.

Aliás, compressão é uma das palavras-chave que mudam referências. Os modernos algoritmos e padrões de compressão vão permitir um aumento significativo do tráfego de vídeo pela internet e pelas redes de celular. Em países como Coréia e Japão, as redes de celular já são majoritariamente ocupadas por vídeos e por games. Ou seja, lá, os celulares até servem ocasionalmente para falar...


Voltando às vetustas redes de TV abertas americanas, resta saber se a decisão foi sábia, ou se elas ficaram zen e seguiram, à sua moda, ao famoso conselho de nossa ministra Marta Suplicy.

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