quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Tecnologia a serviço do Consumidor

ESTE BLOG AVISA: Essa postagem representa um caso de ataque digital sofrido pelo autor. É real e pode acontecer com cada um de vocês. Mas mostra como a tecnologia adequada e seu uso correto pode proteger o patrimônio do cidadão, aqui vestido de Consumidor.  Ao relato:


O blogueiro aqui dirige pelo trânsito complicado de Curitiba, no meio da tarde, quando toca o celular. Atento às leis de trânsito, peço um segundo ao interlocutor e acho um cantinho para estacionar. Aí veio o pepino.

A pessoa que me chamava, muito gentil, disse ser da TAM, da área de prevenção de fraudes e me perguntou se eu havia comprado uma passagem aérea internacional na madrugada anterior, no valor de quase R$ 6.000, com cartão  de crédito.  Depois de checar a validade do interlocutor, disse-lhe que não e ele me explicou que essa compra fugia do meu padrão normal e que era procedimento de sua área investigar.

Aí ele me explica que iria bloquear o bilhete, ainda não usado, e acionar as polícias competentes, inclusive Interpol, e que eu não me preocupasse, mas que deveria acionar a operadora do cartão.

Ato contínuo, ligo para a operadora e meu cartão Mastercard é bloqueado e cancelado, com outro processo de investigação de fraude iniciado.

O interessante nesse episódio é que a compra inusitada não levantou suspeitas na operadora do cartão, mas sim na ponta da venda do serviço. De todo modo, os sofisticados algoritmos de prevenção de fraude funcionaram bem, sem me causar prejuízos.

Agora aguardo o desfecho das investigações, esperando que o fraudador seja devidamente punido.

Mas o preocupante é ver que, mesmo com a evolução da tecnologia, os bandidos sempre saltam um degrau mais acima. Meu agora ex-cartão tinha chip, o que dificulta o uso por terceiros, mas em compras pela internet não é necessária senha do cartão, mas normalmente os portais de compra pedem dados pessoais, como CPF e nome completo do portador.

Sei lá... Mas, como passei ileso nessa, só tenho a agradecer à prontidão e à eficiência da estrutura de gestão de fraude de uma companhia aérea, mesmo quando a operadora de cartão não acusa nada  de anormal.

Menos mal. Fica a sensação de proteção de uma estrutura eficaz e do uso inteligente da tecnologia a serviço do consumidor.

4 comentários:

  1. Bom dia Guy
    Semana passada minha mãe teve o cartão da Caixa clonado.Fizeram saques e transferencias em cx 24 em Porto Alegre mesmo. Gerente da caixa nos comunicou o fato.
    Nos dias seguintes Golpistas ligavam insistentemente para renovaçao de cadastro... Fone do RJ e Fortaleza todo dia.
    Fui bem atendido na agencia da Caixa e devolveram tudo.
    Abraços
    Rud

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  2. Também com as taxas e os juros cobrados pelos bancos e pelos cartões, o mínimo que eles poderiam oferecer era um serviço de proteção ao cliente minimamente confiável!

    Abraço, não se conforme!!!

    Geraldo

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  3. Rud, boa noite!

    É a corrida de gato e rato, e um sistema a prova de bala parece não existir. Pesados os prós e contras, parece que, apesar dos riscos, usar dinheiro de plástico e fazer transações bancárias pela internet é mais seguro do que tentar entrar em agências ou sacar grana de caixas automáticos.

    Aqui no Paraná ainda temos essa "pain in the ass" de ter de pagar impostos e taxas para usar carros só pessoalmente no Banco do Brasil, salvo para seus clientes, que têm, na visão do ex-governador, status privilegiado.

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  4. Geraldo, boa noite!

    Você tem razão, mas aqui na terra de Santa Cruz devemos achar que as obrigações cumpridas devem ser exaltadas, como se fossem excessões à regra... Peraí, será que não são mesmo??

    Abraço

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