Epa! Nem sempre a ligação de voz é feita pela rede da operadora, às vezes é direto em uma conexão WiFi e não custa nada, e pode ter até video. Smartphone, Smartpeople ou um novo ambiente criado a partir de uma engenhoca que fica a cada dia mais sofisticada?
Por partes:
- Hoje o market share de Smartphones já passa de 30% no mundo, aqui no Brasil ainda abaixo de 20% das novas vendas, mas crescendo.
- O tráfego de dados nas redes celulares 3G já é maior do que o tráfego de voz tradicional
- Correio eletrônico já é mais acessado em dispositivos móveis (aí incluidos notebooks e netbooks) do que em computadores de mesa
- Já existem mais de 1.000.000 de aplicativos disponíveis para Smartphones, aí consideradas as plataforams mais populares, como iPhone, Blackberry, as múltiplas versões do Android e o Symbian, da Nokia.
- O uso de Smartphones em aplicativos de localização já supera o de aparelhos específicos de GPS para automóveis e pessoais
- A venda de músicas e jogos para uso em Smartphones já supera todos os outros meios tradicionais
- Acesso aos principais portais da internet por dispositivos móveis já é a maior fatia da pizza de consumo de tráfego
Começa pela comunicação por chat ou e-mail e até mesmo por uma videoconferência sobre a oportunidade de confraternizar. Passa pela seleção do local, através de um guia digital de restaurantes, que vai ter avaliação dos especialistas e também de clientes, para então, fechado o local, é clicar no link do restaurante e ligar para fazer a reserva (ou fazê-la diretamente no site) e depois usar os aplicativos de mapas e trânsito para chegar lá guiado pelo GPS e pelas dicas de trânsito que evitam pontos problemáticos.
Para os mais apressadinhos, um detetor de radares ou pardais ávidos por multar qualquer desvio de conduta com certeza ajuda, e mais ainda, se quiser sofisticar a coisa, dá para usar aplicativos de comunicação de assalto ou sequestro, sem falar nos que podem transformar o Smartphone em uma poderosa central de comando dos acessórios do carro e/ou do controle de acesso a residência.
Conheço gente que chega ao extremo de conectar o aparelhinho com centrais de conforto e entretenimento doméstico, de modo a ligar o ar-condicionado meia hora antes da chegada ao lar, e enviar um comando de gravação de um programa na TV que não havia sido previsto e muito mais.
Eu me dei ao trabalho de checar meu consumo de minutos de voz no ano anterior a minha adesão a um Smartphone e agora, nos ûltimos 12 meses. A queda foi de 58%, para mais ou menos as mesmas condições ambientais de demanda. Já meu tráfego de dados aumentou 10 vezes, ou 1.000% no mesmo período, isso só contando a rede da operadora.
Serei eu um usuário típico?
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