domingo, 16 de maio de 2010

A Perspectiva do Mundo Digital

Quando o tema é Tecnologia da Informação, logo vem à média das cabeças os computadores, as redes, a internet e os aplicativos mais populares. No mundo empresarial, os ERP, CRM e BI da vida vão dominar qualquer pesquisa de conhecimento e popularidade.

Mas a TI, que já foi Informática, Processamento de Dados e até mesmo Cérebro Eletrônico, muda bastante, em especial com a internet cada vez mais rápida e mais barata (OK, no Brasil ainda não é bem assim...), mudam alguns paradigmas.

Vamos lá: temos nas pontas um numero cada vez maior de dispositivos móveis, como os laptops, os smartphones e, mais recentemente, os tablets, hoje bem representados pelo iPad da Apple.

Se olharmos a demanda de tráfego da internet por pessoas físicas, o conteúdo majoritário é uma mistura de áudio, vídeo e fotos. Dados, como eram encarados à época dos mainframes, são minoritários, tanto em quantidade de transações quanto em volume de tráfego na internet.




Temos hoje alguns trilhões –sim, trilhões, mesmo- de endereços web, aqueles que começam por www. alguma coisa.  E só o YouTube é responsável por algo como 20% de todos os bits que trafegam na internet.

Ou seja, nesse mundo digital do século 21, é fundamental prestar atenção para o conteúdo digital nos formatos mais utilizados –repetindo, áudio, vídeo e fotos- se queremos ter uma boa conexão pessoal ou corporativa com nosso público-alvo.

Não é tarefa trivial, se tiramos os 20% do YouTube e temos que competir, no “resto”, com trilhões de endereços www. Verdade parcial, pois podemos, dentre outras coisas, tirar proveito do próprio YouTube, mesmo com um www próprio.

Dê uma olhada no ranking dos sites mais populares do mundo em www.alexa.com. Não misture ranking de acesso com volume de tráfego na rede. Antes de ficar complexado, se você consegue ficar numa posição medida na faixa de “milhonésima”, seu site estará numa posição confortável, pois, abaixo disso, tem os que estão mil vezes abaixo, na faixa do “bilhonésimo” para, mil vezes abaixo disso, estar no “trilhonésimo”.

E você ainda pode dizer que, se seu público está no Brasil, dá para dividir isso por 50, pois 2% é a média da posição nossa no globo e, de novo, se sua meta é atingir uma cidade como Curitiba, então dá para dividir de novo por 50, que é a participação da cidade na população brasileira e aí estaremos na faixa dos “milésimos” colocados, o que é, rigorosamente, uma posição relativa em um classificado em um jornal de boa circulação, por exemplo.

Pouco?  Então comece a fazer uma comunicação digital mais forte, seja para aumentar sua geografia, seja para melhorar sua posição no ranking. Use múltiplas mídias, inclusive as tradicionais. Pare e abra um jornal ou uma revista de grande circulação e veja os anúncios: 90%, no mínimo, dão um recado curto, de impacto, mesmo em página dupla, e chamam você para algum “www.ositedele.com.br”, mostrado que as formas de comunicação são complementares.

Dos 140 caracteres do Twitter ao vídeo de alta definição no YouTube, o trabalho de ser conhecido e de conhecer esse mundo digital, nada pode ser descartado ou minimizado.





Isso não quer dizer que, do ponto de vista de uma empresa, os ERP, CRM e BI devem ficar em segundo plano. Ao contrário, eles são a base de uma plataforma de gestão que podem dar maior agilidade e confiabilidade às ações empresariais voltadas ao seu mercado.

Falando nisso, se você chegou até aqui e quer dar sua opinião, escreva seu comentário e polemize.

O fato é que sua comunicação pessoal ou corporativa passa cada vez mais pelos sons e imagens. É assim que os humanos se comunicam naturalmente, e é assim que a moderna tecnologia digital dá as oportunidades neste ano de 2010.

Aproveite-as!

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